segunda-feira, 2 de março de 2009

AMBULANCIA - MÚSICA PARA ASSISTIR

Hoje o mundo hipânico trás um novo conceito de música... e lhes apresenta AMBULUNCIA, com seu conceito de música para assistir.


Acompanhem a matéria abaixo:


Ambulancia, uma banda de "des-generados"


Música para assistir, grupo de atores que simulam ser uma banda, obra de teatro, recital de rock, tratamento teatral de la música, Ambulancia é tudo isso e, por sua vez, tudo isso não pode explicá-lo.


Entremos ao fantasioso mundo de Ambulancia, a banda formada por Mike Amigorena, Luciano Bonanno, Mariano Torre, Muriel Santa Ana, Julián Vilar, Víctor Malagrino e dirigida por Sergio D’Angelo (sim, é uma banda que tem diretor…). A entrevista seguiu com a ausência de Víctor e Luciano.


-Para começar... Como se formou a banda?


Mike Amigorena - Em separado se sucederam distintas coisas e se uniram em um só dia. Eu buscava partituras de canções que eu gosto e as tocava no violão. Paralelamente, Luciano se juntava em sua casa com Mariano para tocar a bateria, porque Luciano tem uma bateria que lhe deu um amigo que lhe disse: “Esta bateria tem uma magia que te dou para que a execute. Depende de você” E ai a encontrou Mariano, que tocava a bateria desde a montanha, porque ele é de Ushuaia.


-Todos tê formação musical.


Mariano Torre - Sim, porém não é uma formação acadêmica. Todos, um dia dissemos “então, eu toco este instrumento…”.


Julián Vilar - Tinha que fazer uma canção para um programa de televisão…


M.T.:- Era Revolution, dos Beatles. E pedi a Luciano que me ajudasse, porque fazia quinze anos que não tocava. Chegou outro de nossos amigos e depois chegou Mike. Tinhamos um baixo, chamamos Julián e lhe dissemos “você tem que tocar assim e assim”. Umas três horas depois estávamos tocando Revolution. Bom, o que menos soava era Revolution.


Sergio D’Angelo – “Levorution” era…


M.A.:- Porém no outro dia estávamos tocando…


M.T.:- Sim, no outro dia estávamos tocando em um aniversário.


S.D.:- Eu fui a esse aniversário… Não podia acreditar o que estava escutando e vendo! Eu estava com os sentidos bastante alterados… porém isso me foi útil. Lhes disse “meninos: isto é maravilhoso, quero participar”. E não quiseram saber de nada. Passaram dois anos e começaram a sentir a necessidade de um diretor.


J.V.:- Nós seguimos fazendo temas que nos agradam e tocamos em um par de festas mais.

M.A.:- E o bombo(parte da bateria) começou a mostrar sua magia…

J.V.: - Sim, é o mesmo que agora tem o logotipo de Ambulancia, o simbolozinho do dente- de-leão[planta] (Mike mostra uma planta fechada em um globo de vidro e diz: “…aqui dentro há magia…”. Se trata de um dente-de-leão que coroa cada show e que se reproduz no logotipo da banda).

M.T.:- O interessante é que começou a cobrar vida mais além de nós. Como não éramos bons tocando, no palco passava outra cosa. E tinha que ver ... nunca se sabia se estávamos fazendo isso de verdade ou de brincadeira… Então se começou a definir algo do que necessitamos nos encarregar. E convidamos Sergio…

M.A.:- Para que se encarregasse!

-Pega a magia e fazem algo…

M.T.:- Faltava um toque de glamour, porque éramos todos homens.

M.A.:- Faltaba estrógeno…

M.T.:- Aparece a ideia de convocar a uma mulher e começamos a facer testes de mentira, porque a única que vinha era Muriel.

M.A.:- Vinha a nossas casas e fazia as audições.

J.V.:- Era antes de mais nada para ver se conquistamos simpatia…

M.A.:- Para ver como se desenvolvia rodeada de homens, entende?

Muriel Santa Ana - Eu tinha dificuldades para me relacionar com os homens, assim que me pareceu uma proposta que podia me ajudar.

M.T.:- Ela acreditou que entrava para um projeto. Quando tocávamos dizia “eu escuto e gravo o que poderia ser meus coros”. E na verdade nós não tínhamos ideia nem do que fazíamos.

M.S.A.:- Vivi estressada um ano, porque não entendi nunca onde estava. Eles já estavam muito aglutinados, muito unidos. Era como uma coisa muito difícil de penetrar…

M.T.:- Até que um dia, na canção Me olvidé de vivir, algo se esclareceu….

-Como se elege e preparam os canções?

M.S.A.:- Por gosto.

J.V.:- Ao princípio tocávamos o que saía. Como nunca chegamos a tocá-los bem, começamos a modificá-los e a unificá-los. Por exemplo, fazemos God Save The Queen dos Sex Pistols, que nunca nos soou como Sex Pistols, mais além de que você os escuta e diz “isto qualquer um toca”. A nós não nos saía e assim começamos.

S.D.:- Agora fazemos uma versão swing.

M.T.:- O bom é que não soava como Sex Pistols, porém começou a aparecer uma coisa mais interessante e pessonal. Agora, essa inconsciência primária, se transformou em uma forma de buscar. Sergio nos dissce: “Porque não olham estas duas canções?” E terminava sendo outra.

-Há algumas canções que não são temas musicais, senão uma mistura de distintas coisas…

M.S.A.:- Tem haver com que nenhum de nós é músico, exceto Víctor (Malagrino). Então a associação passa por como você imagina essa canção, o que se imagina fazendo. Não se fala disto, estou pondo em palavras algo que sucede.

S.D.:- Os arranjos não se elegem pela maneira como sooam, senão por como eles ficam nos instrumentos. Por exemplo, alguém diz “eu quero tocar o teclado”. Porém resulta que não sabe tocar o teclado. “Não importa, eu quero estar detrás do teclado e fazer este movimento”.

-Pelo que dizem, tudo está relacionado com o performático ou teatral.

M.S.A.:- O processo de preparo tem haver com o que essa canção lhe propõe a cada um. Não sei se desde a atuação, senão quase desde o físico: como quer se mover, onde quer estar ou o que quere fazer com o outro.

J.V.:- Ao não ser músicos, não existe a exigência de fazer as coisas bem. Não sei como é pensar em uma canção do ponto de vista lo estritamente musical. Cada um o pensa a partir de como teria vontade de fazê-lo. E por ai surgem coisas como uma canção de Julio Iglesias que se faz em ritmo de rap, com um coro espanhol com castanholas.

-Porém o tema se escuta muito bem.

S.D.:- Estamos dando a impressão de que é tudo muit lúdico, porém depois disso há uma obsessão para que se escute bem. E termina soando bem.

M.T.:- E por isso não se sabe se é de brincadeira, ou é de verdade. Porque o tema termina saindo bom.

M.S.A.:- No momento em que o fazemos, é de verdade, concentrados. Depois o efeito pode soar como uma paródia.

M.T.:- Claro, eu me sinto Stewart Copeland nesse momento.

S.D.:- Cada um é "possuído" por alguém que toca bem. São como personalidades, como presenças que não são eles mesmos e que se juntam para esse show. E terminam vivendo assim, como sucede com vários atores que se convertem em seus personagens.

-Sergio, quando você "chegou" na banda Ambulancia?

S.D:- Comecei muito depois do que eu queria. Creio que porque nesse aniversário fiz um papelão. Eu os olhava deitado no chão e dizia “isto é muito bom!”. Era tão incrível o que faziam! Cantavam canções em inglês e não sabiam inglês ou não sabiam a letra. Porém soava perfeito e era tan divertido vê-los se divertindo… Lhes pedi para que me ligassem e nenhum me ligou nem se quer como amigo. Porém passou o tempo e recibi a carta. Já tinha preparado um repertório que se parece muito ao de hoje.

M.A.:- Lhe mostramos um quebra-cabeças,ele nos ajudou a por as pecinhas e formou o castelo de Neuschwanstein, viste o que está na Alemanhia? Com um céu atrás.

J.V.:- Eu não o conheço, porém…

-Vocês falam deum processo que parece totalmente anárquico. Porém quando os vemos, tudo está muito bem ajustado, como se tivevesse sido pensado e ensayado.

S.D.:- Quando ingressei já estava tudo, porém havia níveis de presença desordenados.

M.S.A.:- O primeiro dia que veio a um ensaio, Sergio disse que se perdia um cinquenta por cento do que faziamos. Disse “eu não quero intervir, senão conseguir que as coisas interessantes sejam vistas”. O bom da sua proposta é que há marca, porém isso não deixa uma sensação de intervenção.

S.D.:- É que se queres guardá-lo, o rompe. Se transforma em uma peça de laboratório. Ao vê-los pensei “por onde vou para que isto não se transforme em uma coisa previsível”. você tem que se aproximar devagarinho, como se fosse um animal salvagem. Primeiro você vai se fazendo de amigo e começa a entender seu código, para começar a dialogar e não impor nada. Agora, participo do meu lugar como um mais. O nível de proposta é muito uniforme. Há um critério geral que tranquiliza muito e que leva a que os filtros sejam naturais. Então não vai haver coisas fora do lugar, porque se nota rápido. Tudo é tão incrível, nos equivocamos e nos esquecemos de tudo, todo o tempo. No há assistente, não se sabe quanto dinheiro há, é um caos.

M.S.A.:- Porém temos um sistema, pelo menos desde que eu entrei na banda. Estuvemos quase dois anos nos reuinindo. Eran ensaios muito árduos, porque não tinhamos rumo. Nos juntávamos para tocar, não tinhamos data, estávamos em um apartamento.

J.V.:- Eram ensaios para aprender a tocar.

M.S.A.:- E ver se passava algo. Isto não tem essa carga que tem o teatro: data de estreia. É algo de uma sutileza e de uma flexibilidade, que nos permite tocar em um aniversário, pode se encaixar em muits formatos.

M.A.:- É como o dente-de-leão… Viste que flutua?

M.S.A.:- Inclusive agora que estamos tocando, ensaiamos uma vez por semana.

M.T.:- É que o olhar de Sergio faz com que o importante já que não seja a música, senão o que se vê.

-Se nota que são atores e isso é o interessante…

S.D.:- Eu vou habitualmente ver bandas e é tremenda a carência de espetáculo que têm. Ainda as bandas profissionais. Não se encontra ninguém que faça um show de sua música.

-Ou põem fogos artificiais, porém o espetáculo sempre é externo.

S.D.:- Claro, têm uma postura cênica que outros a fazem. E não se dão conta do que isso soma ao espetáculo. Com a atuação se opacam todos os erros. Além de somar como divertimento.

-Algo reponderam, poré se definam. O que é Ambulancia? Por ai se diz que é música para assistir, Mike disse uma vez que eram un grupo de atores que simulavam ser uma banda, no currículo de Julián figura como obra de teatro e no de Víctor como banda de rock.

J.V.:- Eu o defino como tudo isso e tudo isso conflui no que é música para assistir. Porque é rock, há guitarras distorsidas e bateria forte, porém há outros temas que são mais tranquilos, com sons muito sutis. Gravamos um demo e quando o escutamos não é o mesmo, você tem que vê-lo.

-Vocês querem gravar um disco? Que tipo de banda querem ser?

M.T.:- Eu não sabia te dizer nem o que somos, nem o que é que fazemos. O que sim posso te dizer é que não há ninguém que faça isto, não por dar nos ares de que somos únicos, senão porque não encontro nada com o que nos assemelhar. O que fazemos não é plenamente teatro, porém tão pouco é rock. É como a mistura de tudo e a mistura de nada.

J.V.:- Tão pouco inventamos nada. O fazemos desinteressadamente.

M.T.:- E gostariamos de desenvolver todas as possibilidades.

M.A.:- Uma coisa não pode estar sem a outra. Porém me parece que há uma intenção de gravar um disco que seja Ambulancia, a música. De todos modos, es algo que não pode prescindir do visual. É música para ser vista.

S.D.:- A música foi adquirindo uma personalidade. Há mais temas originais, embora estrictamente não são canções. Por exemplo, o tema eletrônico é uma situação que surgiu de uma improvisação e que deu como resultado uma música. Um fazia algo, outro respondia, cada um foi agregando um som e uma ação. Sim. Resultou ser um tema eletrónico, que tem uma letra, que na realidade é uma colagem de outras letras. Eu não sei se isso dá para gravar e se escutar, porém há ai um caminho para seguir, que poderia gerar um disco.

M.S.A.:- Um músico nos disse que se gravássemos, teriamos que tocar como nos somos vistos. Isso se pode fazer. Porém não se trata de teer o melhor estúdio, porque isso nos mataria, porque se escutaria os erros.

-Em relação ao que disse Mariano, sentem que têm que abrir um espaço ou que estão ocupando um lugar que já estava e que outras bandas deixaram vacio? Sentem a influência de alguém que tenha feito algo parecido antes, aquí ou no exterior?

M.T.:- A verdade é que não. Por ai há três milhões, porém eu o desconheço. Nós vamos abrindo nosso caminho.

-É engraçado ver as pessoas que passam pela rua e ficam olhando sem entender o que sucede… Eu gostaria de recomendar o espetáculo e não sai como descrevê-lo, “alguém dança freneticamente e depois outro recita as estações de metrô da linha D com diferentes sotaques e depois cantam…” É indescritível.

M.T.:- Comigo acontece o mesmo quando me dizem “porém, para que queres que vão te ver? O que está fazendo? E… não sei… Se queres, vem me ver…”. Porém se trata disso, de que não se sabeo que é e é ai onde esta a originalidade. Além do mais somos iluminados, é que fazemos tudo mal e sai tudo bem.

M.S.A.:- Ou não fazemos nada e acontece de tudo. Um dia estávamos testando o som. Havia cantado Rita Cortese antes e nos viu. No mesmo momento foi ao camarim e nos disse, “é uma vergonha a prova de som que vocês fazem. Vocês não podem parar diante do microfone e dizer: ‘um, um, olá, olá’”.

J.V.:- Eu nunca em minha vida tinha feito uma prova de som.

M.S.A.:- Pelo auto falante sai, porém não sei se está baixo ou abafado… Mike não faz prova de som, qualquier um faz por ele, com outro volume, outra voz.

M.T.:- Olhá o que me disseram em uma prova de soom: “como estás escutandola mistura de dentro?” O qué é uma mistura de dentro? Assim provamos e assim nos manejamos. Isso é parte da inconsciência com a que se formou a banda. Quando começamos a tocar, as equipes apontavam para mim e não escutava o que tocavam os demais. Eu tocava a bateria, o que me seguia, me seguia.

M.S.A.:- Bom, esta tudo mais ou menos igual agora, não?

J.V.:- Se fossemos músicos de conservatório, nem a pau tocariamos nestas condições.

-Algumas pessoas que viram o show, disseram que era como voltar ao Parakultural.

J.V.:-Eu nunca fui ao Parakultural.

M.A.:- Porém Sergio viveu um pouco do que foi o Parakultural!

S.D.:- A mim me contou minha familia, porque eu era muito jovem. O Parakulturalera um lugar de prova. Porém em um momento onde não havia conciência da técnica, não haviaa técnica. Recentemente as coisas estavam chegando. Havia uma escola teatral muito velha e havia muita vontade de fazer merda tudo isso. Era como romper e vomitar permanentemente. Surgiam coisas interessantes artísticamente, porém muito caóticas. Tudo isso lhe sirviu a esta banda e a todos. Porém há um processo de vinte anos, que faz que toda esta parakulturalidad seja a raíz, porém que por sua vez há muito trabalho no detalhe, na sutileza e na ordem desse caos, que se vê como tal, porém que se pode repetir perfeitamente de uma função a outra. Era muito difícil que aquilo pudesse se repetir. Eu me recordo de Los triciclos Clos, que era um grupo no qual estavam Luis Aranosky, Daniel Aráoz, e outros atores. Eles tocavam um punk muito engraçado, porque era tão punk, tão assassino, tão doente, que era comédia. Era muito interpretado e soavam bem.

-Creio que a escência de Ambulancia tem a ver com o tratamento dos gêneros ou com o " des-gênero". Tanto no que se refere ao que é, se banda de música ou grupo de teatro, como na mistura de gêneros musicais e inclusive com a mistura de gênero femenino/masculino do cantor, que usa roupa de mulher porém não está travestido, porque se comporta como homem. Isto, que resulta em uma paródia de tudo, é pré-meditado, o reconhecem depois de fazê-lo ou nada disso?

M.S.A.:- Não é que digamos “ai!, não nos damos conta de nada”, porém a verdade é que as coisas aparecem sem buscar um efeito. Quando saiu nossa primeira data, não tinhamos o figurino. Me recordo que Mike disse “eu quero estar vestido de aeromoça”. Ele gosta, você vê como se veste ou como é e associa que isso lhe cai bem e está cômodo.

S.D.:- Em quanto aos floreios dos gêneros musicais, tem a ver com o que se faz e com o que a cada um lhe parece, o que tem vontade, porém com critério. Cada um tem um critério muito pessoal, artístico e estético e tem bom gosto y puede ponerlo.

J.V.:- Sim, porém já há uma premissa que é não fazer o tema proposto igual a como é originalmente.

M.T.:- A premissa é explorar. Porque já há oitocentas bandas tributo ou de covers. Agora estamos tentando ver o que outras maneiras existem de misturar distintos elementos.

-A última: Porque se chamam Ambulancia?

M.T.:- Houve dois meses de busca com varias listas de nomes. Nos chaamamos de oito maneiras diferentes. E justamente antes dessa primeira data de apresentação, Víctor teve uma situação com uma cigana que lhe disseque via uma ambulancia em sua vida.

J.V.- Estávamos a dois dias para tocar e bom, esse era um nome.

M.S.A.:- Sim, era uma da manhã e eu pergunto: “ ei, e o nome?”. Tinhamos que fazer o logotipo, algo…

M.T.:- E Víctor contou isto e a palavra “ambulancia” ficou mais além de um significado. Não é Ambulancia relativo ao transporte médico. A palavra ganhou mais importância pelo seu som, como despois aconteceu com a imagem do dente-de-leão.

M.A.:- Foi como o dente-de-leão que deambula, o nome fez o mesmo. Estava no ar e o agarramos.

M.T.:- E ninguém pôde definir o por quê.

-Chegou do mesmo modo que vocês criam tudo.

J.V.:- Não remete ao significado. Quando vai ver a banda ou vê o logotipo, você lê o nome e não o associa com uma ambulancia.

M.S.A.:- É que a tipografia, o design, é super elegante, nada tosco. Nem se quer tem vermelho. Em quanto ao dente-de-leão, o primeiro dia que o mencionamos, Mike pensou que iamos a pôr um cara amassand o pão(dente-de-leão= panadero= padeiro em espanhol).

S.D.:- O dente-de-leão apareceu com a versão do Trigal, de Sandro. Quando a escutei, imaginava um trem chegando a Tucumán no verão, quando se metem todos os dentes-de-leão e o pó pela janelinha. E trigos dourados. Se eu pudesse pôr os dentes-de-leão e luz dourada quando tocam essa canção, eu os colocaria.

M.T.:- E sem saber tudo isto, a designer o incorporou ao logotipo e agora não há maneira de nos desapegar do dente-de-leão. Nos tornamos todos fanáticos.

S.D.:- Eu os cultivo em minha casa. Quando meu filho chegava da escuola, tirava um y soprava e agora se transformou em uma praga. Porque é um capim, viste? No verão está cheio e os levamos ao show. Agora temos um que é transgênico, porque é uma planta de verão.

J.V.:- Por isso tem esta capa. Onde você vai conseguir um dente- de-leão agora?

M.A.:-Mike Amigorena
M.S.A.:-Muriel Santa Ana
M.T.:- Mariano Torre
S.D.:- Sergio D'Angelo
J.V.:- Julián Villar


FONTE:

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