Você já ouviu uma música que não saiu da sua cabeça durante um bom tempo? A música chiclete, aquela que gruda no cérebro. Pois bem isso às vezes é bom, às vezes nem tanto assim.
Muitas vezes estamos envoltos na alienação de umas palavras perdidas ou de um grunhido (no caso da “música” Chacarron Macarron, que foi até traduzida para o português) seguidas de ritmo e de muita sensualidade, não há de se negar que quem ouve esse “gênero” musical consegue sentir até algo poético no esdrúxulo, na falta de preocupação de passar alguma coisa, na falta da letra.
São sucessos tão efêmeros quanto às chuvas de verão, mas a questão que fica é onde está à arte neste tipo de música? Será essa anarquia o dadaísmo musical? Será que a crítica está na falta da letra, mostrando uma sociedade alienada e bestificada? Será o gênero uma metáfora ao estilo do grito do silêncio?
Como já foi dito outras vezes: “A música é muito mais que um entretenimento, serve como uma forma cultural de se manifestar intelectualmente. A música também é uma arma”; não saber usá-la pode se caracterizar em homicídio, ou genocídio ao intelecto, dependendo de quantas bundas se põe a rebolar.
Isso pode ser popular, pode ser sensual, pode ser tudo que não seja nada. Literalmente um chiclete que você masca, masca e depois joga fora...
Artigo: Laércio Guidio
Caso queira ver a “letra”: http://letras.terra.com.br/el-mudo/1092599/
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